terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Qual o profissinal que atua no seu setor?

        “Breve é esta existência, como uma visita de passagem a uma casa estranha. E o caminho é                         debilmente iluminado pela luz bruxulenta da consciência” Albert Einstein

Em uma das palestras que eu tive que assistir quando estava na faculdade, no ano de 2011, era sobre hotelaria hospitalar, com uma coordenadora, ou gerente, (agora eu não me lembro mesmo o cargo), mas era uma profissional com um cargo de importância, falando sobre como era a hotelaria hospitalar no hospital que ela atuava e como ocorreu à implantação, como eram feitos os controles da rouparia e assim por diante. Ao final foi aberta a chance de perguntas à profissional. Uma das perguntas foi feita por um grupo que estava realizando o TCC (Tese de Conclusão de Curso) sobre a temática da Hotelaria Hospitalar. Perguntaram se a hotelaria em hospitais tinha surgido no Brasil.
Qual a minha surpresa que aquela profissional (arquiteta, ela não tem nada a ver com Hotelaria, nem chega perto do Turismo) respondeu que SIM, a Hotelaria Hospitalar havia sido uma invenção brasileira devido ao calor humano presente entre os brasileiros. No segundo instante eu enfartei no fundo da sala. Como assiiiiiiiiiim? Se estivéssemos em 1994, eu poderia entender essa resposta, não havia muito material algo que começava a desabrochar no Brasil. Mas em 2011 a mulher me solta uma dessas? Por favor, que profissionais vocês têm colocado para representar a Hotelaria dentro de seus hospitais ou meio de saúde? Se não for para ser um hoteleiro capacitado que ao menos seja uma pessoa informada, a Hotelaria não foi uma invenção brasileira, mas ela chega ao Brasil em meados dos anos 90 e com relação a dados de pesquisa, embora não seja possível afirmar, um dos hospitais que diferenciaram seus serviços foi o Hospital Mount Sinai, de Nova York, podendo ser considerado um dos pioneiros da Hotelaria Hospitalar ao inovar com um atendimento luxuoso, ao invés das simples acomodações então oferecidas pelos demais hospitais (SEGATTO, 2001:87). Pronto, é aquela coisa, se você não sabe a resposta, não inventa, diz que vai pesquisar, pega o e-mail da pessoa e diz que dá um retorno com relação ao assunto (mesmo que isso nunca aconteça).
Se todos os seus setores devem ter seus respectivos representantes de acordo com aquilo que estudaram, então, por favor, os coloque nos lugares merecidos, isso de forma alguma anula a possibilidade de um (a) hoteleiro (a) louco (a) atuar no setor e não entender nada de humanização e amor ao próximo, coisas que AINDA não são exigidas como requisitos para se atuar em um hospital.
Entretanto eu ainda me pergunto: Qual o profissional que atua no seu setor? Só Deus sabe...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

What time is it?

This ill be my first post in english, i hope everbody enjoy!

                                   
With one of my relative (like my grandfather) getting admitted in the Intensive Care Unit (ICU). In situations like this if any of your family members or your loved once get hospitalised it becomes difficult to cope up with the hospitals rules and regulations regarding the visiting hours for the family members to visit, which is very very limited. And this is the case of the hospital in question including most of the hospitals in Brazil. To add to this burden and mismanagement of the hospital I could only imagine the expenses to be paid to the hospital and its burden coming on to the family. I believe that many of the family members are either working for a living or are studying to make a living if not all.

Excuse me for my frankness, but it is ridiculous, I believe that many visitors feel uncomfortable with the visiting hours kept only on weekends, also the organisation does not think neither the patients nor the family members point of view to make some changes as per the convenience of the citizens of the country. I feel that the hospital’s management should be flexible in terms of timings or at least keep access on a daily basis also keeping in mind the mental stress on the patient hospitalised. My proposal or suggestion is not new, hospitals like in the state of Florida, USA, offer a chance to visit without such restrictions that are posted here in Brazil without appropriate reasoning, wherein, the welfare of the patient or the visitors are not kept alive. These cause enough mental stress and adds on to the burden of the patient as well as the family members. I do acknowledged that patient can be over burdened and his/rest could be of concerns in some cases, but then this could be relayed to the family members by effective management. From the viewpoint humanity and hospitality extended to both the patient and his/her loved ones should be accommodated by hospital.

Hospitals usually tend to pass the actual image that it worrying about the patient and keeping in mind of the rest need by the patients, but I hope it understands that the presence of the companion is of extreme importance to the state to recover the same. When I refer to the recovery, I will be clear that I do not believe an irreversible medical condition certified by physicians can change suddenly unless a miracle occurs, but it is consoling to ones companion who is living with those moments, knowing you can do what was within ones abilities for their loved one (the patient). Therefore, it is of great importance that the visits of the companions (however difficult they are for the entire medical staff) are seen as a positive factor for both sides (patient and their loved ones). In a society where time is gold and most appointments are always urgent, it is for hospitals to adapt to this reality.  

Also a polite and courteous approach that it promise to display/it promise of it core values towards its patients and its family, I strongly feel it should not only promise but should be sure to implement this attitude change in all its employees, which is regarded as a misfortune. They are professional and matured enough to understand that these are right principles towards humanity/hospitality all around the world and should also be adopted in hospitals around Brazil. These are the standards that are met by being helpful and answer similar questions being already made over a period of times. There will be other professionals with more good will and intentions will love to work much better.There will be a time, when Brazil will have hospitals, which in fact will be flexibel and demonstrate that the values ​​within these large institutions are actually put into practice and not forgotten during the limited hours for patients and their loved ones.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Que horas são?


“O desenvolvimento da ciência e das atividades criativas do espírito, exige uma liberdade que consiste na independência do pensamento em relação às restrições do preconceito autoritário e social” Albert Einstein

                                                                            
Com a internação de um dos meus parentes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mais precisamente do meu avô, pude perceber de fato que ainda os hospitais custam em cumprir com a proposta da plaquinha fixada na parede. No caso do hospital em questão, e acredito que muitos outros ainda nesse Brasil a fora. Acredito que se não todas, uma grande parte das pessoas trabalham e muitas vezes estudam. Em situações como a internação de um ente querido a possibilidade de visita se faz restrita, devido aos limitados horários disponibilizados pelos hospitais.
Desculpe-me a franqueza, mas a é ridículoooo, acredito que muitos dos visitantes sentem-se incomodados com a impossibilidade de visitar apenas aos finais de semana devido ao fato dos hospitais não disponibilizarem horários mais flexíveis, ou até mesmo a possibilidade de visita sem restrições de horários. O que proponho não é algo novo, pelo menos (como sempre) não aqui no Brasil, hospitais como Florida Hospital, disponibilizam a chance de visita sem restrições. Já que brasileiros adoram copiar o que vem de fora, que ao menos copiem os bons modos. Do ponto de vista humanizar e hospitalidade é um grande avanço tal hospital disponibilizar essa possibilidade. Hospitais que adotam essa conduta, normalmente passam a real imagem que além de se preocuparem com o paciente, entendem que a presença do acompanhante é de extrema importância para o estado de recuperação do mesmo. Quando me refiro à recuperação desejo que fique claro que não acredito que um estado clínico irreversível atestado pelos médicos possa mudar subitamente, mas que é confortante para aquele acompanhante que esta vivendo aquelas momentos, saber que pode fazer o que estava dentro das suas possibilidades. Sendo assim é de grande importância que as visitas dos acompanhantes (por mais difíceis que sejam para toda a equipe médica) sejam vista como um fator positivo para ambos os lados.
Em uma sociedade aonde o tempo vale ouro e grande parte dos compromissos sempre são inadiáveis, cabe aos hospitais se adaptarem a essa realidade. Sendo essa atitude uma mudança para os funcionários vista como um infortúnio, que eles sejam profissionais maduros o suficientes para entender que essas serão SIM as novas normas e que se não estiverem satisfeitos por terem que ser solícitos e responder a questões similares já feitas ao longo do dia, haverão outros profissionais que com mais boa vontade e intencionados pelo amor ao trabalho farão muito melhor.
Portanto hospitais desse Brasil quando será a HORA que vocês de fato se flexibilizarão e demonstrarão que os valores dentro dessas grandes instituições realmente são colocados em prática e não esquecidas ao longo das horas limitadas por vocês mesmos?


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Abandonei o navio...

          O que a natureza pede da macieira é que produza maçãs, da pereira, que produza peras.                               A natureza quer que eu seja simplesmente homem.
                      Mas um homem consciente do que sou e do que estou fazendo.
                                                                                                C.G.Jung



Sabe aquela sensação, quando de repente, aquele bunitinho que você esta suuuuper afim, depois de maravilhosos finais de semanas, saindo praticamente toda semana, quase dando a entender que isso vai dar namoro... eeeeee aiiiii ele não te liga mais, não responde mais aos seus e-mails, o cara someee, sem explicação nem aviso prévio. Aquela sensação de: "o que eu fiz de errado? Onde eu errei? Porque ele não foi sincero? Acredito que tanto mulheres como homens já passaram por isso.
Pois bem, quando estamos todos envolvido em projetos dentro de empresas e aquele cabeça do projeto, aquele que alimenta as suas esperanças com a suposição de novos projetos, a chance de implantação e melhoria do setor, quase que um namoro, simplesmente anuncia que esta deixando a equipe porque recebeu uma proposta melhor, pelo menos pra mim, é como uma apunhalada, a mesma sensação quando o cara resolve desaparecer.  O mundo coorporativo é assim mesmo, o tempo todo algo novo aparece e ai cabe a você como profissional requisitado, aceitar ou não. Eu entendo isso, entendo essa possibilidade, mas vou te falar é triste. Eu gostaria muito que os profissionais que se encontram em realização de projetos, por favor, por mais que diversas outras propostas aparecem, finalizem aquela. Sua mãe nunca ficou falando: “Meu filho você tem que terminar o que começou”. Ela estava certa. O pior de tudo é quando aquela proposta que nem é pro mesmo setor que a pessoa estava atuando, é para um setor que a pessoa atuava antes, é como se a pessoa não soubesse de fato o que quer da vida e se aparecer uma proposta melhor no que ela deixou na mão, então ela volta para aquele setor, deixando mais pessoas na mão do outro que ela também não finalizou.
 Como vivemos na geração do Y, onde as mudanças acontecem com a mesma velocidade de uma mensagem de texto, eu entendo tudo, até porque eu sou dessa geração e sei bem a velocidade de uma mensagem. Mas o que preocupa é que sim, temos que terminar o que começamos, porque se não ao longo da sua carreira você será conhecido como a pessoa que nunca termina nada do que começa ou que você não esta lá pelo projeto e sim pelo dinheiro (bem se for só pela grana pelo menos não deixe assim tão na cara). Pessoas com os cabeças dos projetos abandonados (parece nome de tribo indígena), normalmente se sentem abandonadas e que a implantação dos projetos futuros discutidos em longas reunião (que pareciam que nunca iam ter fim), virarão lendas urbanas, ou seja, fica só na imaginação.
Todo processo de implantação é muito difícil, até porque, fazer com que com que mais uma vez os carecas que mandam lá do topo entendam a necessidade da mudança é extremamente difícil, ai eles só colocam mais burocracia em coisas que poderiam ser feitas com muito menos tempo. No entanto ai esta a chance de mostrar a sua força. Claro sei que vocês podem pensar que existem projetos que por mais tentativas de dar certo, isso não vai acontecer.
Isso acontece em qualquer departamento, se hoje falo a respeito disso é porque dentro do setor presenciei bem de perto um acontecimento desses, e foi essa a maneira como me senti naquela época.
Tudo é uma questão de análise, bom senso e caráter. Mas espero que de fato os profissionais que tanto enchem o saco da geração Y possam ser aqueles que dêem exemplos positivos e não como o capitão do navio da Costa, que quando as coisas apertaram foi o primeiro a deixar aquilo que era de sua maior responsabilidade, o navio.
E vocês? Já se depararam com alguma situação parecida?

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A linha tênue


           Essa linha tênue que separa o hoje do amanhã e a vida da morte, encontra-se presente
                  em todos os momentos da nossa existência. Você como profissional da saúde
                  tem que saber como agir ao se deparar com o transpasse de um para o outro
Um dos temas que todos no planeta terra não gostam de falar sobre ou conversar, é a morte.Ela está presente em todos os nossos dias, ela e a vida são como irmãs gêmeas, quando possuem as mesmas características corporais, mas com objetivos e sentidos diferentes. Nesse exato momento alguém esta nascendo, mas também esta morrendo. Nesse exato momento alguém esta recebendo a notícia que sua doença não terá cura e que a morte é uma questão de tempo. Como lidar com situações tão graves, aonde o físico e psicológico são atingidos de forma tão brutal. A forma dos pacientes em lidar com esse tipo de situação serão diferentes, visto que cada ser humano encontra em si uma maneira de enfrentar essa circunstância. No entanto você profissional da Hotelaria ou hospitalidade, como tem lidado com esse assunto e você equipe de enfermagem? Médicos? Temos todos nós com o passar dos dias nos acostumado com a idéia de que morrer é mais um acontecimento normal dentro da rotina? Que o afastamento inevitável como profissional, faz chegar ao ponto de não sentir o mínimo de condolência em um momento tão delicado como esse?
 É de larga importância que os hospitais tenham isso em mente, a morte deve sim ser uma coisa da qual não podemos tratar como o pesar de todos os pesares da humanidade, mas que, no entanto seja tratado de forma digna por todos os que estão envolvidos no processo. Desde a constatação da morte até o enterro ou cremação.
Como a Hotelaria, Hospitalidade e Humanização poderiam entrar nesse tema tão delicado? Bem nos aspectos ligados aos serviços, o que o hospital pode oferecer aos entes que sofrem com essa perda, ou com o processo da mesma? A visita de um padre ou pastor, dependendo da religião, parcerias com funerárias, indicação de locais próximos aos hospitais aonde o velório possa ocorrer. O apoio da Hotelaria com relação ao processo realizado, no caso pode ser entregue aos acompanhantes uma lista dos documentos necessários para esse processo, um prospecto detalhado do que se fazer nesses casos, assim como o acolhimento, quando possível, dos acompanhantes em uma sala especial para esses tipos de acontecimento, isolando assim a chance de aborrecimentos ou situações que possam ser constrangedoras para os acompanhantes ou até mesmo quem se encontra internado. Pode parecer estúpido, mas muitas pessoas não sabem o que fazer ou a quem recorrer, normalmente devido à situação ficam atordoadas e perdidas Vocês podem ficar chocados com o que eu vou falar, mas é verdade, morrer hoje em dia é caro e dá muito trabalho, o processo como um todo é extremamente desgastante para os envolvidos e demanda agilidade e muito tato das pessoas que estão acompanhando o caso.
Aiiii vocês pensam: ”Afff essa menina fala isso, só porque acompanhou os casos no hospital, nem sabe o que esta falando.” Bem como a maioria, que perdeu um ente querido, isso também aconteceu comigo nesse final de semana, e tudo isso ficou passando na minha cabeça ao longo desse processo todo. Foi a primeira vez em 25 anos de existência que eu acompanhei todo o processo, desde a ligação, até a cremação. Com esse fato eu fiquei pensando como pessoa que esta no processo, o que eu gostaria que as pessoas do hospital em questão, pudessem me dar de assistência, ou fazer com que todo esse processo pudesse ser amenizado. Como por exemplo o fato de pessoas que desejam ser cremadas, além da autorização da família, no atestado de óbito é necessário o carimbo de dois médicos, para a liberação desse processo. Esse é um dos procedimentos importantes a serem esclarecidos, porque para quem não sabe, e a atendente que libera esse documento, pode não perguntar, deixa passar e quando os familiares vão ver, eles têm que voltar ao hospital para  pegar esses dois carimbos, um transtorno imenso, se dados assim já são esclarecidos desde o começo.
Um dos momentos mais dolorosos além de receber a notícia, é quando se fecha o cachão, porque é quase que nesse momento que de fato todos percebem que essa pessoa não estará mais presente, que a sua presença não fará mais parte do seu cotidiano, que suas roupas devem ser doadas, ou guardadas, para não causar um sofrimento maior. Onde sua risada e seus trejeitos únicos não estarão mais presentes. Um acompanhamento dos profissionais da psicologia, nesse momento é bastante importante, conversar com familiar no dia e ter um pós, ligar para esse familiar para um segunda conversa. É necessário que os hospitais e seus colaboradores possam abordar esse processo da forma mais confortadora possível e prestativa. Não nos esqueçamos que do pó viemos e do pó voltaremos, portante sejamos humanos de verdade em cada lidar desse momento sem o afastamento tradicional criado para que não aja um apego e consequentemente o sofrimento. São em momentos assim que podemos perceber de fato quem veio ao mundo para ser mais um ou veio ao mundo para ser a diferença. E o seu setor? Veio ao mundo para ser mais um ou ser a diferença? E você como pessoa? Faz a diferença dentro do seu trabalho?

                        Este post é uma homenagem ao meu avô Mario Gomes d' Almeida

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Olha a terceirizada aiiiiiii minha gente!!

           É festa contratar uma terceirizada. Mas ai bate a dúvida: Vale ou não a pena contratar
                                            uma terceirizada em serviços hospitalares?

Pode-se responder a essa pergunta de outra forma, o escopo de enfermagem e técnicos de enfermagem deveria ser terceirizado¿ A grande maioria vai ter um ataque do coração, vão pensar que eu estou louca com essa pergunta, até porque a resposta será um bonito e grande não. Ai vem a minha pergunta de novo, por que não¿ A resposta será a de que é necessário que esse escopo seja próprio do hospital, devido à qualidade, treinamentos internes e procedimentos que fazem com que o meio de saúde possa ser conhecido pela sua prestatividade, qualidade, agilidade e assim por diante, visto que com a terceirização desse colaborador, não haveria essa possibilidade de trabalho e treinamento.
Com esse primeiro parágrafo vocês podem pensar: “Sabiaaaa ela é contra”. Não sou contra e nem a favor. Há variantes muito importantes nesse processo todo. Que terceirizada? é conhecida no mercado?Baseado em que se pode chegar à conclusão de quem é a melhor a ser contratada, haaaa outra coisa muuuuito importante, a verba disponibilizada pelos cabeças carecas(com todo respeito) lá de cima, porque na realidade, não podemos, nos dias atuais falar de qualidade sem falar de valores. No entanto pode e deve ser exigido da empresa contratada que cumpra o que esta em seu contrato, ou seja, se foi acordado o número x de funcionários para um desempenho da equipe, que o mesmo seja comprido. Atuar com terceiras que não valorizam o funcionário em questão e o fazem trabalhar por dois não é certo.Atuei com uma terceira que tapava buracos, nunca havia o número correto de funcionários e isso prejudicava toda a equipe, porque a supervisora tirava uma pessoa do seu setor e colocava aonde era de maior necessidade. Só que estamos falando de um hospital, aonde todos os locais é muito importante. Ou se não havia uma terminal que deveria ser feito em uma hora e meia, chegava a duas horas.
Tudo isso é que nem uma avalanche, começa sem ninguém perceber e quando chega lá em baixo, já causo o maior estrago em outros lugares. Isso porque eu nem entrei ainda no mérito desses funcionários normalmente não se sentirem parte integrante e importante da empresa, o que conta muito no desempenho desse colaborador. Dá pra perceber que a contratação de um serviço terceirizado demanda uma estratégia e principalmente um excelente planejamento. Acredito que a contratação de terceirizadas podem sim dar certo, desde que a empresa seja correta, trata seus funcionários dignamente, não abuse dos corretos e cumpra com as metas que eles mesmos aceitaram, ou seja, não prometam coisas que não possam cumprir somente para poder assinar um contrato interessante. Que os hospitais que aceitarem esse serviço tenham em mente fazer esse funcionário sentirem-se parte de uma grande equipe e se sentirem valorizados, porque eles, verdadeiramente merecem. Assim como tenham em mente que não é porque não estão pagando a melhor que não tem que exigir que cumpram com o prometido.
Mas é aquela coisa, sei que haverá hospitais que serão que nem no carnaval... é tudo uma fantasia, a terceirizada fingindo que faz e o hospital fingindo que esta tudo certo, e assim seguirão os dois usando máscaras, para esconder a verdade.
Vocês o que acreditam sobre esse assunto?Deixem seus comentários!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Olá enfermeeeeeiiiiiiiraaaaaaaa!

   Existe hospital sem essa (e) profissional?  A resposta é óbvia, não! Esses profissionais da área da saúde  possuem tremendo papel junto a hotelaria. Quando abertas(os) e dispostas(os) a ajudar a parceria funciona perfeitamente. Agora, quando a (o) mesma (o) não quer ajudar, é uma dificuldadeeeeeeeeee.

Profissionais que não querem liberar o leito para a seguinte internação e ai entra vários motivos, encerramento de plantão então ter que receber um paciente nesse momento fica difícil (difícil para o profissional, porque tem que fazer  todo o procedimento e tem que se apresentar e que saco! Melhor passar para a próxima que esta chegando).
Ou em outros casos a falta de comunicação com o pessoal da hotelaria, entregando um leito que ainda não estava liberado pela equipe hoteleira. Para profissionais que se sentem ameaçados com a presença da Hotelaria, será esse cenário para pior que encontraremos. Mais uma vez volto a dizer que as ações desses colaboradores refletem diretamente na imagem da empresa, a partir do momento que temos pacientes aguardando mais de 1 hora a entrega de um leito, isso já é grave, pior ainda quando após toda essa espera, esse mesmo paciente chega ao leito e percebe que ainda há profissionais da limpeza encerando o chão e ele não pode ainda entrar. Como fica imagem do hospital no final dessa estória? Só com um atendimento extremamente atencioso e prestativo que a imagem ruim causada inicialmente pode ser revertida e isso vai ser bem difícil. A fidelização desse cliente ao hospital não ocorrerá, com certeza quando ele se lembrar desse ambiente, a primeira coisa que virá  sua imagem será ele sentado esperando e esperando, junto com um atendimento mediado por parte dos funcionários.
Aos olhos financeiros da instituição, pode ter certeza que já saíram perdendo muito, porque um leito que pode ser entregue em 30 minutos, mas leva mais de uma hora é sinônimo de perda de dinheiro, isso porque estou falando de um leito em um andar....imagine isso no hospital como um todo. Afinal quanto mais tempo para entrar mais tempo para sair.
Se essa mesma pessoa pode optar por outro Hospital ela o fará e como cliente sempre que alguém citar o nome do hospital ela dirá que foi o pior atendimento que já teve, essa é a realidade. Isso tudo por uma falta de comunicação e falta de boa vontade de uma pessoa. Entretanto o mundo não esta por completo perdido ainda assim há profissionais que entendem o papel da Hotelaria Hospitalar e fazem do trabalho de todos algo mais prazeroso. Existem enfermeiras que hoje fazem a pós graduação em Hotelaria Hospitalar, o que é excelente, porque com olhos mais abertos e mente receptiva ao novo fica muito mais fácil o entendimento que os profissionais da Hotelaria no final do dia, estão sempre em busca de prezar acima de tudo, pelo paciente!
Quando essa profissional é aberta ao novo, a equipe que esta sobe seu comando tende a seguir a mesma linha de raciocínio, ou seja, no exemplo e isso é de extrema importância, o profissional da Hotelaria ser respeitado porque merece, mas porque além disso tem seu trabalho compreendido pelas pessoas que cercam.
Por isso enfermeiras de plantão, não recebam os profissionais da hotelaria como inimigos (isso acontece), mas como uma extensão do seu trabalho, para os profissionais que fazem o que amam todos os dias, esse pensamento é fácil de ser entendido. Já você que não quer entender, há duas possibilidades se adaptar ou cair fora. E você o que prefere? Entender ou ficar no time dos do contra?