“O
desenvolvimento da ciência e das atividades criativas do espírito, exige uma
liberdade que consiste na independência do pensamento em relação às restrições
do preconceito autoritário e social” Albert Einstein
Com
a internação de um dos meus parentes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI),
mais precisamente do meu avô, pude perceber de fato que ainda os hospitais
custam em cumprir com a proposta da plaquinha fixada na parede. No caso do
hospital em questão, e acredito que muitos outros ainda nesse Brasil a fora.
Acredito que se não todas, uma grande parte das pessoas trabalham e muitas
vezes estudam. Em situações como a internação de um ente querido a
possibilidade de visita se faz restrita, devido aos limitados horários disponibilizados
pelos hospitais.
Desculpe-me
a franqueza, mas a é ridículoooo, acredito que muitos dos visitantes sentem-se
incomodados com a impossibilidade de visitar apenas aos finais de semana devido
ao fato dos hospitais não disponibilizarem horários mais flexíveis, ou até
mesmo a possibilidade de visita sem restrições de horários. O que proponho não
é algo novo, pelo menos (como sempre) não aqui no Brasil, hospitais como
Florida Hospital, disponibilizam a chance de visita sem restrições. Já que
brasileiros adoram copiar o que vem de fora, que ao menos copiem os bons modos.
Do ponto de vista humanizar e hospitalidade é um grande avanço tal hospital
disponibilizar essa possibilidade. Hospitais que adotam essa conduta,
normalmente passam a real imagem que além de se preocuparem com o paciente,
entendem que a presença do acompanhante é de extrema importância para o estado
de recuperação do mesmo. Quando me refiro à recuperação desejo que fique claro
que não acredito que um estado clínico irreversível atestado pelos médicos
possa mudar subitamente, mas que é confortante para aquele acompanhante que
esta vivendo aquelas momentos, saber que pode fazer o que estava dentro das
suas possibilidades. Sendo assim é de grande importância que as visitas dos
acompanhantes (por mais difíceis que sejam para toda a equipe médica) sejam
vista como um fator positivo para ambos os lados.
Em
uma sociedade aonde o tempo vale ouro e grande parte dos compromissos sempre
são inadiáveis, cabe aos hospitais se adaptarem a essa realidade. Sendo essa
atitude uma mudança para os funcionários vista como um infortúnio, que eles
sejam profissionais maduros o suficientes para entender que essas serão SIM as
novas normas e que se não estiverem satisfeitos por terem que ser solícitos e
responder a questões similares já feitas ao longo do dia, haverão outros
profissionais que com mais boa vontade e intencionados pelo amor ao trabalho farão
muito melhor.
Portanto
hospitais desse Brasil quando será a HORA que vocês de fato se flexibilizarão e
demonstrarão que os valores dentro dessas grandes instituições realmente são colocados
em prática e não esquecidas ao longo das horas limitadas por vocês mesmos?
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